Um filhote de girafa nasceu em um parque de diversões de Penha, no Litoral Norte de Santa Catarina. Na madrugada de 12 de fevereiro, a mãe Savanah começou a sentir as primeiras contrações e seis horas depois nascia a "pequena" Catarina, com 80 quilos e 1,90 metro. “Todo mundo torceu muito, porque o animal tem que levantar sozinho”, disse a bióloga Kátia Cassaro. Depois que nasce, o bebê tem uma hora para conseguir levantar. “As girafas têm que estar sempre em movimento para despistar os predadores. Se a girafinha demorar a levantar, o grupo vai embora e acaba abandonando. Em cativeiro, a gente segue o mesmo preceito, se ele não consegue levantar nesse tempo, a gente tem que fazer uma intervenção e colocar o animal em pé”, disse Kátia. A girafa levou pouco mais de meia hora para ficar em pé e recebeu como recompensa o carinho da mãe. Com 80 quilos, a recém-nascida foi batizada como Catarina. As girafas são animais ameaçados de extinção, devido à caça ilegal do animal. Além disso, elas sofrem com a destruição do meio ambiente. “Nas últimas três décadas, a população de girafas em vida livre caiu 40%", contou o veterinário José Daniel Fegulho. Por isso, a reprodução em zoológico é tão importante. “É uma das formas que nós temos e podemos auxiliar nesse processo, reproduzir esses animais em cativeiro e, no futuro, reintroduzir esses animais na África", completou Fegulho. Atualmente, no Brasil existem apenas 16 girafas e só dois zoológicos têm casais em condições de reprodução. Catarina é um dos raros bebês que vai crescer ao lado do pai, da mãe e do irmão. A família reforça a esperança de um futuro para a espécie.